Abstract

Em linhas gerais o assunto central se insere na tese da existência de uma tradição paisagística carioca alicerçada, nos primórdios da cidade, em algumas iniciativas urbanísticas e ambientais ainda no século 18, tanto no período dos governadores como, particularmente, no período dos vice-reis. Este proceso, assim iniciado, irá se desenvolver ao longo do prolífico século 19 - desde Grandjean de Montigny (neoclássico) até Glaziou (romântico), e irá cristalizar-se, no século 20, inicialmente na grande (e polêmica) obra do prefeito Francisco Pereira Passos e, posteriormente, no trabalho de Roberto Burle Marx. Focaliza-se a figura do engenheiro Auguste Marie François Glaziou (1833- 1906), na medida em que consideramos sua obra, em termos paisagísticos, a mais marcante do século 19 em nosso país, que, por outro lado, origina as primeiras discussões urbanísticas conseqüentes sobre o Rio de Janeiro, sobretudo no que se refere ao projeto e gerenciamento dos espaços livres urbanos da cidade, criando, assim, as condições propícias para as grandes intervenções urbanísticas na cidade no século 20

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