Abstract

O artigo explora as duas primeiras sessões do livro de Euclides da Cunha, Os sertões: “A terra” e “O homem”. A partir da leitura de outros autores e de alguns comentadores, tendo a crítica de Nietzsche à modernidade como pano de fundo, analiso a dimensão trágica do homem sertanejo tal como construída por Euclides, sem desconsiderar os movimentos narrativos que produziram o que podemos chamar de uma inversão ética, momento em que o escritor se impôs sobre o jornalista e exmilitar então incumbido de registrar a campanha de Canudos em seu ápice, quando os seguidores de Antonio Conselheiro seriam dizimados pelas tropas do Exército.

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