Abstract

Num contexto em que os ideais da época sofriam transformações, dá-se a rutura com o passado e desponta o movimento Modernista. É neste período de conturbação que irrompem as revistas “Orpheu” e “Presença”. Vinculados a estas revistas surgem nomes como Sá Carneiro, Almada Negreiros e Fernando Pessoa, que perpetuam esta mudança. O Modernismo vem edificar a mudança a nível da arte e da literatura, onde é privilegiada a imaginação do artista: o modernismo tende a representar-se como um movimento marcado pela sua rutura em relação às expressões artísticas do passado. Pelo facto deste movimento se ter prolongado na segunda república e atravessado o Estado Novo, a liberdade de expressão foi necessariamente condicionada, de acordo com os pressupostos ideológicos do regime. Perante este clima de subjugação e de repressão Cultural, surgiram neste período importantes figuras pertencentes às gerações anteriores que, mais tarde, deram voz aos movimentos intelectuais e que foram a base do progresso do Modernismo Português. Estes movimentos intelectuais reacionários foram de organização privada, onde através do lançamento de revistas foram introduzidas inovações no país. Todavia, este pensamento não teve o alcance esperado, em parte, consequência de um baixo nível de alfabetização de um País rural e conservador.

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