Abstract
O associativismo mutualista é considerado uma das bases da prática de organização dos trabalhadores do século XIX no Brasil. Nesse sentido, alguns personagens tiveram destaque neste meio organizativo, por suas conexões ou influências políticas. A trajetória de Octaviano Hudson, o fundador da Liga Operária do Rio de Janeiro e grande entusiasta da instrução, possui um papel importante para a compreensão do movimento dos trabalhadores no oitocentos, por ser uma figura presente em diferentes frentes de reivindicações. Poeta e popular entre os trabalhadores, ele era muito citado nas páginas de periódicos da época, caçoado por sua aparência e inclinações políticas. O presente artigo pretende abordar a trajetória de Hudson à luz do silenciamento de sua cor nas fontes.
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