Abstract

Este artigo reflete sobre a epistemologia da objetividade no jornalismo a partir de uma perspectiva decolonial, especificamente considerando a cosmologia de Exu, no contexto da infocracia neoliberal e algorítmica. A objetividade tem sido ensinada como um princípio central da prática jornalística, permitindo ao jornalismo se legitimar como um pilar da modernidade. No entanto, argumentamos que a epistemologia positivista subjacente ao jornalismo perpetua a produção de conhecimento a partir de bases coloniais, patriarcais e da branquitude. Embora epistemologias alternativas tenham sido exploradas no campo do jornalismo, ainda são escassas na academia, nas salas de aula e nas redações. Propomos aprofundar o diálogo com teorias decoloniais do jornalismo e contribuir para o debate sobre a epistemologia de Exu na comunicação. A filosofia positivista da objetividade tem sido instrumental na manutenção das estruturas de poder, na reprodução de violência e na supressão de vozes marginalizadas. Ao analisar as limitações da objetividade e abraçar a epistemologia de Exu, este artigo fomenta reflexões críticas sobre a comunicação jornalística e incentiva uma mudança decolonial na produção de conhecimento.

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