Abstract

O trabalho doméstico, em particular o de babá, é pouco estudado e reconhecido no país. Hoje, o neoliberalismo e o retrocesso nas garantias sociais e jurídicas geram forte tensão ao contingente mais presente nessa categoria: mulheres, negras e pobres. No artigo, são apresentados resultados de pesquisa realizada em Brasília-DF que, a partir de entrevistas em profundidade, tematizou o corpo vivido na prática laboral dessas cuidadoras de crianças, como espaço de observação e significação de relações sociais recortadas pelas intersecções de raça, gênero e classe. O corpo emerge nos dados a partir de um apanhado histórico que revela o complexo processo de opressão a que essas mulheres estão submetidas por gerações. Além disso, as narrativas apresentam as experiências de ser babá em sentimentos e sensações corporais que vão do afeto à abjeção. Por fim, lutas históricas das empregadas domésticas são abordadas e o atual cenário político-econômico é problematizado a partir da EC 72/2013.

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