Abstract

Este artigo discute a relação entre o ensino industrial brasileiro e os programas de assistência técnica firmados entre Brasil e Estados Unidos no pós-Segunda Guerra. Para tanto, recorro às observações do pesquisador estadunidense Robert King Hall sobre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Comissão Brasileiro-Americana de Educação Industrial (CBAI). Hall era professor da Universidade de Columbia e atuou como consultor em vários países, a exemplo do Brasil e do Irã. Neste último, ele chegou a sugerir a adoção de escolas industriais seguindo o modelo do SENAI. A partir dos apontamentos de Hall, procuro demonstrar o papel preponderante assumido pelos programas de assistência técnica nos intercâmbios científicos e educacionais entre os dois país durante a Guerra Fria, destacando a importância destas trocas na promoção da circulação transnacional de modelos educacionais.

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