Abstract
Este artigo tem como objetivo discutir como o conceito de neuroética tem sido compreendido e abordado em diferentes áreas do conhecimento. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com o objetivo de identificar os conceitos da neuroética mais utilizados na literatura sobre o tema. O período analisado foi de 2002 a 2023, resultando em 283 artigos, selecionados na revisão em pares, conforme critérios estabelecidos. Foram utilizadas seis etapas metodológicas previamente definidas. A definição da neuroética ocorreu em 2002 no evento Neuroética: Mapeando o Campo (Neuroethics: Mapping the Field). Identificou-se que não há uma definição única estabelecida para o que é neuroética, bem como sua abordagem e distância da bioética. Se entendida como ética da neurociência, então não há um suporte óbvio para que a neuroética seja classificada de forma independente da bioética, havendo, portanto, congruência teórica e prática entre ambas. No entanto, se for classificada como a neurociência da ética, ela se distancia da bioética, sendo necessário analisá-la e discuti-la cuidadosamente, pois representa um aspecto com barreiras éticas significativas em relação aos fundamentos da bioética.
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