Abstract

RESUMOEste artigo investiga a possível confluência de abordagens, sobretudo, entre o “poliglotismo cultural”, nos termos de Renato Janine Ribeiro, quando da proposta de um curso de Humanidades na USP, em 2000, e da “modernidade líquida”, oriunda de Bauman (2001), na chamada Tríplice Fronteira - que reúne Brasil, Paraguai e Argentina -, a partir de Foz do Iguaçu (PR). Essa geografia fronteiriça, considerada a mais expressiva da América do Sul, devido ao intenso fluxo de pessoas e, por extensão, do comércio entre os três países, remete-nos, per se, a um mosaico globalizado, para não dizer pós-moderno, de um “ethos” pluralista e fluido. Justificamo-nos pelo fato de observarmos, nesse quadro das subjetividades humanas, um imaginário complexo, com Gilbert Durand, das representações e uma relativização dos marcos referenciais que, em suma, provoca uma espécie de ceticismo em relação às interpretações de cunho totalizante.

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