Abstract

A conformação da burocracia pública brasileira avançou historicamente pela adoção de modelos excludentes para governar o Estado, integrados à hegemonia necessária para a permanência do poder nas mãos da classe dominante. À luz da dialética negativa de Adorno (2009), apresentamos neste ensaio uma análise crítica antissistema dos marcos reformistas da constelação político-burocrática da Gestão Pública brasileira. Partimos da burocracia do poder desde o Estado Novo, para compreender o poder da burocracia no desenvolvimento da estrutura capitalista dependente, de modo que situamos o democratismo e a estadania como anticategorias do pensamento convencional de democracia e cidadania.

Highlights

  • In the light of Adorno’s negative dialectic, we presented a critical analysis of the three main reformist landmarks of Brazilian public administration, which comprise the political-bureaucratic constellation that sustains the capitalist power

  • A denúncia crítica deste emaranhado de negação social presente na incompletude das reformas, percebendo os meandros de um Estado portador de uma autocentralidade inautêntica ampliada, aponta para a necessidade de maior presença de análises via Teoria Crítica na Gestão Pública brasileira

Read more

Summary

Introduction

In the light of Adorno’s negative dialectic, we presented a critical analysis of the three main reformist landmarks of Brazilian public administration, which comprise the political-bureaucratic constellation that sustains the capitalist power. Também não distinguimos a burocracia entre aquela que serve ao poder ou outra que poderia estar a serviço das organizações, mas elencamos sua dinâmica interna como parte de uma relação dialética em meio ao social e a organização do Estado.

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call