Abstract

Este artigo tem como objetivo analisar as relações entre Brasil e Estados Unidos no tocante aos convênios entre universidades rurais. Na década de 1950, os governos entre os dois países estabeleceram parcerias para intercambiar experiências de cientistas americanos em instituições brasileiras. Entre transferência de recursos, empréstimos, bolsas de pesquisas, orientações de investigações científicas, enfim, a influência americana na Universidade em Viçosa foi potencializada no contexto da ditadura militar brasileira, de 1964 a 1973. Mesmo que essa parceria fosse planejada antes dos governos militares, a ditadura conseguiu convergir os interesses da pesquisa agropecuária existente em Viçosa com sua política econômica. Portanto, a hipótese levantada neste artigo associa diretamente o desenvolvimento do Convênio Purdue-UREMG/UFV com os propósitos econômicos da ditadura militar. Qual seria o desdobramento do convênio para as relações entre a Universidade e o Estado autoritário?

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