Abstract

O Monumento d’O Laçador foi concebido para simbolizar o gaúcho, figura emblemática do homem do campo, personagem principal da tradição rio-grandense, trabalhador da lida campeira, protagonista na criação de gado no Pampa do Rio Grande do Sul. A obra de Antônio Caringi ocupou durante quarenta e oito anos o Largo do Bombeiro, em uma das entradas da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A sua localização foi um dos fatores que contribuiu para que a Escultura fosse incorporada à imagem da Cidade e ao imaginário do porto alegrense como ícone da identidade gaúcha e símbolo da receptividade aos que por ali chegavam. Em 2007, em razão de uma obra viária, a Escultura foi deslocada para um espaço público especificamente projetado para recebê-la: o Sítio do Laçador, localizado a menos de um quilômetro do lugar original. O artigo trata dos impactos causados pelo deslocamento dessa importante Escultura Pública investigando a gama de fatores objetivos e subjetivos intrínsecos a esse processo, com ênfase na criação, implantação em logradouro público, identificação com a Cidade e com a população, ocasionados pela transferência de local na imagem da cidade, na identidade urbana e no papel d’O Laçador na paisagem de Porto Alegre.

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