Abstract

O presente artigo tem como objetivo analisar a presença do insólito e do fantástico na obra Enclausurado, escrita por Ian McEwan. O texto é um narrado por um feto com inteligência excepcional. Para realizar essa investigação e entender a obra dentro de um gênero literário, recorreremos a Todorov (1981, 2013). A fim de compor o arcabouço teórico para discutirmos a suspensão da incredulidade, trouxemos Eagleton (2021) e Candido (2023) para auxiliar a discussão. Ao longo dessa análise, constatamos que a teoria todoroviana não nos oferece elementos suficientes para entender em termos de gênero o livro em discussão, sendo o fantástico-estranho a categorização que mais se aproxima, de acordo com os postulados de Todorov. Diante disso, bebendo de outras fontes, compreendemos, por fim, que outro caminho possível é entender o fantástico enquanto modo (BÉSSIERE 2001; CESERANI, 2006), e não como gênero, a fim de abarcar as variadas formas de textos insólitos que seriam deixados de fora, caso elegêssemos a teoria todoroviana como a única possível.

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