Abstract

As máscaras descartáveis foram itens essenciais para a preservação da saúde durante pandemia da COVID-19. Apesar disso, o descarte incorreto pode prejudicar tanto o meio ambiente quanto pôr em risco à saúde da população, pois as máscaras são fontes de disseminação do novo coronavírus. Buscou-se analisar o descarte de máscaras pela população durante o período de pandemia. Inicialmente, foi realizada uma revisão da literatura em bases de dados da SciELO, PubMed e Portal BVS sobre o tema. Além disso, este descarte foi avaliado a partir de duas pesquisas de opinião on-line com alunos de uma instituição de Ensino Superior na cidade de Fortaleza, Ceará, a partir de um link do Google Forms, o qual foi divulgado nas redes sociais, sobre como os estudantes realizavam o descarte de máscaras (Pesquisa de Opinião 1) e quantas máscaras descartáveis utilizavam por semana (Pesquisa de Opinião 2). A primeira pesquisa de opinião demonstrou que apenas 11% dos alunos descartavam corretamente as máscaras enquanto na segunda pesquisa, foi observado que uma população de 30 alunos produzia 166 máscaras descartáveis por semana. Assim, foi evidenciado que a maior parte dos alunos não tinham conhecimento sobre o descarte correto de máscaras, demonstrando a necessidade de uma divulgação mais efetiva sobre o descarte recomendado pelo órgão de Vigilância Sanitária. Além disso, as máscaras, quando descartadas de maneira incorreta, podem ocasionar riscos à saúde da população e ao meio ambiente, destacando-se a necessidade de reavaliar ações que busquem sensibilizar a população sobre o seu manejo correto.

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