Abstract
Este estudo explora os impactos da Sofotecnia no ambiente laboral, analisando 576 trabalhadores da Região Metropolitana do Recife. A Sofotecnia, definida como a internalização de padrões cognitivos mediados por inteligências artificiais generativas (GenAI), mostra-se crucial para a adaptação às novas dinâmicas de trabalho. Foram analisadas variáveis sociodemográficas, traços psicológicos e características organizacionais em relação à Sofotecnia, produtividade e flexibilidade laboral. Os resultados mostram que 80% dos participantes já interagiram com GenAI, principalmente para aquisição de conhecimento (75,7%) e manipulação textual (67,5%). No entanto, apenas 22,6% das empresas possuem projetos formais de GenAI, indicando uso predominantemente informal. A Sofotecnia correlacionou-se positivamente ao desempenho laboral, com 80% dos trabalhadores mais sofotécnicos superando expectativas organizacionais, contra 27,6% dos menos sofotécnicos. Traços psicológicos como Inteligência Geral (r = 0,34) e Abertura à Experiência (r = 0,17) foram associados à Sofotecnia, enquanto Neuroticismo teve correlação negativa. Trabalhadores sofotécnicos relataram maior satisfação com recompensas e maior propensão ao trabalho remoto. Esses achados destacam a necessidade de estratégias de capacitação e políticas inclusivas para maximizar os benefícios da Sofotecnia, ao mesmo tempo que enfrentam desigualdades no acesso e riscos éticos. Governança da IA deve priorizar transparência, equidade e proteção de direitos trabalhistas para assegurar uma transição tecnológica sustentável.
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