Abstract

Este artigo é parte de uma dissertação de mestrado e problematiza a política de Educação Básica e Profissional do Estado do Espírito Santo, com foco na função do programa “Escola Viva” no direito à educação. Fundamenta-se na concepção marxiana, entendendo o homem como sujeito histórico, cuja ontologia se revela na categoria trabalho e na luta de classes como possibilidade de transformação social e na concepção gramsciana que analisa o conceito de Estado ampliado e de hegemonia. Fundamentada no materialismo histórico-dialético, a análise documental e as entrevistas apontam as contradições que emergem esse objeto de análise. Há três resultados em relação à implantação do programa “Escola viva”: o processo de desmonte da oferta pública de Ensino Médio Integrado; a hegemonização da “Escola Viva”; e o fortalecimento das relações entre público-privado.
 

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