Abstract
O presente artigo analisa a tradução midiática da Operação Lava- Jato no período 04/03/2016 a 07/05/2018. Tal empenho mobiliza inauguralmente uma sistematização das distintas noções do conceito corrupção dentro da Ciências Sociais, assume no desenvolvimento da pesquisa uma determinada premissa epistemológica, essa associada ao paradigma simbólico do fenômeno, que circunscreve múltiplos agentes no cenário denominado escândalo político, cuja resultado constitui um campo de disputa para formular a versão dominante do que é Oficial e do Universal dentro do Estado (Bourdieu,2014), explora através desse preceito teórico um modelo de posicionamento relacional que expressa tanto os agentes selecionados, como suas estruturas correspondentes dos mesmos em um plano bidimensional cartesiano. Feito isso, explora através de uma estrutura de agentes específica, a saber, a mídia especializada, a sua tomada de posição na escolha linguística em imputar o termo corrupção, cuja investigação descreve se o mesmo é arbitrado em uma lógica de classes, isto é, em face às estruturas, ou, atomista, em torno dos agentes, o que poderia inferir de alguma maneira em traços constitutivos na percepção da corrupção ao grande público.
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