Abstract
this article intends to study the domain of relative clauses by higher education students. For this purpose, a test was designed with the objective of verifying the most used relativization strategies by students of a Bachelor’s degree in Basic Education. the test was applied to 40 students and revealed that non-canonical relative clauses are the most used, especially chopping relative clauses
Highlights
Antunes e Brito (2008) relatam uma diferença significativa no domínio das relativas: se as relativas de sujeito e objeto já estão consolidadas no final do secundário, tal como como as que recorrem a onde ou a que locativo, o mesmo não acontece com os constituintes relativos compostos por preposição e pronome
Embora sejam mais frequentes na oralidade, a utilização dessas estratégias na escrita, quer em textos jornalísticos quer literários, encontra-se também descrita (Peres & Móia 1995; Arim, Ramilo & Freitas 2003; Carmo 2019; Veloso 2013)
Se a qualidade do input a que as crianças estão expostas é determinante na aquisição mais ou menos precoce das estruturas de relativização, a instrução formal ao longo da escolaridade básica será fundamental para a sua consolidação e aperfeiçoamento, bem como para a aquisição de estruturas que geralmente estão ausentes da fala coloquial dos adultos, como as relativas preposicionadas (Sim-Sim, Duarte & Ferraz 1997; SimSim 1998)
Summary
A investigação no âmbito da aquisição da linguagem mostra que as orações relativas são de aquisição tardia relativamente a outras estruturas sintáticas, como a coordenação ou outros tipos de subordinação, estabilizando apenas durante a idade escolar Antunes e Brito (2008) relatam uma diferença significativa no domínio das relativas: se as relativas de sujeito e objeto já estão consolidadas no final do secundário, tal como como as que recorrem a onde ou a que locativo, o mesmo não acontece com os constituintes relativos compostos por preposição e pronome. Efetivamente, as orações subordinadas relativas, em geral, e as preposicionadas, em particular, estão entre as estruturas sintáticas que colocam mais dificuldade aos falantes nativos, sendo frequente o recurso a estratégias não canónicas, independentemente do estatuto sociocultural e da idade dos falantes. Se a qualidade do input a que as crianças estão expostas é determinante na aquisição mais ou menos precoce das estruturas de relativização, a instrução formal ao longo da escolaridade básica será fundamental para a sua consolidação e aperfeiçoamento, bem como para a aquisição de estruturas que geralmente estão ausentes da fala coloquial dos adultos, como as relativas preposicionadas (Sim-Sim, Duarte & Ferraz 1997; SimSim 1998).
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