Abstract

Neste trabalho, investigamos o efeito da instrução explícita de pronúncia no desenvolvimento do padrão de Voice Onset Times (VOT) das oclusivas surdas iniciais do inglês como língua não nativa por aprendizes soteropolitanos. O estudo contou com três coletas de dados, um pré-teste, um pós-teste imediato e um pós-teste postergado, de 16 aprendizes soteropolitanos, divididos em grupos controle e experimental, e com uma sessão de instrução sobre a produção das oclusivas surdas iniciais do inglês. Análises acústicas do VOT são reportadas. Os resultados revelaram que o grupo controle, que não recebeu instrução, não produziu o padrão de VOT esperado para o inglês em nenhuma das coletas. Por outro lado, no grupo experimental, que recebeu instrução explícita, pudemos notar um aumento considerável na duração das oclusivas da L2. Nossos dados revelam efeitos positivos da instrução explícita de pronúncia para o desenvolvimento do VOT da L2 e vão ao encontro de Sancier e Fowler (1997) e Autor 1 (2016), que afirmam que brasileiros são capazes de atingir produções estatisticamente próximas ao esperado para o inglês, ao menos no que concerne ao VOT.

Highlights

  • In this work, we investigate the effect of explicit pronunciation instruction on the development of the Voice Onset Time (VOT) pattern of initial voiceless English stops by learners from Salvador, Brazil

  • The results revealed that the control group, which received no instruction, did not produce the expected VOT pattern for English at any time of the study

  • Ao contrário de Saito (2012), que investigou os efeitos de um curto período de ensino de pronúncia explícita em L2 (quatro horas) para a produção de inglês-L2, este estudo revela que a instrução explícita foi capaz de introduzir a aspiração no grupo experimental, mesmo que ainda de forma não totalmente controlada

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Summary

Participantes

Inicialmente, 18 participantes foram selecionados (oito do sexo feminino e dez do sexo masculino), voluntários, maiores de idade, estudantes da graduação em Letras-Inglês em uma universidade da cidade de Salvador/BA, nascidos e criados na capital baiana. Esses participantes foram divididos em dois grupos: experimental e controle. Apenas falantes independentes do inglês, classificados como B1 e B2 (ALLAN, 2004) foram considerados. Dois participantes desistiram da pesquisa, que prosseguiu com um total de 16 participantes (N = 16): oito para o grupo experimental e oito para o controle. Todos os participantes preencheram um questionário básico e um termo de consentimento livre esclarecido

Materiais e Procedimentos
Análise dos dados de pré-teste: o estado inicial
Discussão geral dos dados
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