Abstract

Motivados pela revisão da literatura em torno das questões da qualidade, da investigação, do reconhecimento académico e da atividade docente, o objetivo deste estudo é o de identificar causas e consequências do desempenho da investigação em gestão que é feita nas universidades portuguesas. A análise empírica tem por base as fichas curriculares dos docentes submetidas, obrigatoriamente, à Agência Nacional de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Os dados dizem respeito ao, à data, único censo nacional de acreditação de cursos. Regressão logística, análise de clusters e optimal scalingsão os métodos utilizados no tratamento empírico da informação. O estudo parece confirmar o que já era apontado por alguns autores de que quem faz investigação tende a conseguir uma maior promoção académica, quer porque atinge categorias profissionais mais elevadas, quer porque obtém graus académicos mais avançados ou vínculos contratuais mais estáveis. Contrariamente, a carga horária não se apresenta como fator capaz de influenciar a investigação que é realizada. De salientar, é a clara ausência de contributo da idade, do género, da internacionalização, da experiência profissional ou da endogamia na produção da investigação científica.

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