Abstract

Na linguagem cotidiana, a palavra regra é utilizada de muitas maneiras diferentes, e não há uma definição única que seja válida para todos esses usos. Por outro lado, os analistas do comportamento freqüentemente restringem o conceito, definindo regra tecnicamente como "descrição de contingências", definição esta proposta pela primeira vez por Skinner, em 1969. No entanto, uma análise dos textos de Skinner sugere que eles contêm, paralelamente a essa restrição do termo, um movimento de extensão do uso cotidiano. Neste trabalho são comentados esses dois movimentos de revisão conceitual e argumenta-se que: (1) a ampliação do conceito de regra pode ser interessante como forma de apontar para semelhanças funcionais entre fenômenos que têm nomes diferentes na linguagem cotidiana, mas pode também obscurecer importantes diferenças; e (2) a restrição técnica do conceito tem suscitado algumas confusões conceituais relacionadas a uma visão referencialista da linguagem. Conclui-se que a análise dos diferentes usos do termo regra na linguagem cotidiana pode contribuir positivamente para a teorização acerca do comportamento governado por regras na Análise Experimental do Comportamento.

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