Abstract

Atualmente, o Brasil é líder quando o assunto é produtividade na obtenção de etanol. Os avanços na tecnologia de produção deste biocombustível foram impulsionados por fatores mundiais e nacionais. Um desses fatores foi a criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool) pelo governo federal em 1973. A partir daí, os pesquisadores brasileiros começaram os estudos de otimização da cadeia produtiva que levaram o país a se destacar no cenário internacional. Os principais resultados foram: i) aumento, de 73%, na produtividade agrícola; redução, de 77%, no tempo de fermentação; e aumento, de 44 vezes, na produção anual de etanol; ii) autossuficiência e venda da energia elétrica produzida pela queima do bagaço; iii) menor custo de produção de etanol quando comparado com o custo de produção norte americano. A partir de 2010, os ganhos em produtividade foram pequenos, mesmo com a grande produção científica. Para que o Brasil continue ocupando os altos patamares no ranking mundial de produtores de etanol, será necessário: i) buscar a viabilidade econômica da produção de etanol de segunda geração; ii) transformar as usinas em biorrefinarias para converter o etanol em moléculas de maior valor agregado.

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