Abstract

RESUMO: O presente ensaio pensa o termo azoriniano: Geração de 98, o qual revela uma postura crítica, cuja intenção principal é a de dividir o modernismo espanhol em duas vertentes ideológicas, uma fútil e outra útil. O objetivo deste estudo é o de encontrar as hipotéticas falhas desse esquema, que mais tarde seria seguido, aprofundado e expandido por autores como Pedro Salinas (2001), Laín Entralgo (1967) e Guillermo Díaz-Plaja (1979). Nossa pretensão é a de aportar uma terceira via a tal dualismo, a da anticisão, que libera o leitor de uma axiologia que relega uma série de escritores, intitulados depreciativamente de modernistas, ao esquecimento, impondo, em seu lugar, um seleto grupo de intelectuais, intitulados nobremente de Geração de 98, para quem a prerrogativa principal foi a de mudar o mundo por meio de uma literatura engajada. A fim de explorar esses terrenos, valho-me dos textos de autores a favor da divisão azoriniana; textos das figuras da Geração de 98, como Miguel de Unamuno (1950), Pío Baroja (2010), Antonio Machado (1957) e José Ruiz “Azorín” (1971), assim como do modernismo: Darío (2016, 2021).

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