Abstract

Este texto propõe o termo necropolítica candiru para compreender formas de violência atmosférica presentes na Amazônia. Esse tipo de violência filia os contextos amazônicos ao apagamento sistemático de corpos e territórios considerados socialmente descartáveis, recorrendo a uma ideia de ausência de Estado que as torna possíveis. Destacam-se os conjuntos teóricos de estudos sobre necropolítica e violência atmosférica e, portanto, de epistemologias que permitem interrogar as hegemonias na produção de conhecimento sobre as violências fundantes dos sujeitos e de territórios colonizados. Desse modo, é possível afirmar que as ações de extermínio de pessoas trans revelam regulações não apenas no campo de gênero e sexualidade, mas toda uma gramática necropolítica que funda corpos/territórios por meio da violência na Amazônia.

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