Abstract

O texto reconstrói e examina a relação com a temporalidade que informa o discurso do macroismo, força política de direita que governou a República Argentina entre 2015 e 2019. O estudo se propõe a revisar as teses presentistas ao colocar em relevo a centralidade que seguem tendo as invocações ao passado e ao futuro por sua capacidade de orientar atores individuais e coletivos e dar sentido às experiências sociais. O macrismo é relevante nesse sentido, pois buscou distinguir-se das tradicionais formações conservadoras de direita ao se apresentar como uma força pós-ideológica que defendia a necessidade de esquecer o passado para focar no presente e no futuro. No entanto, em seu discurso há também um lugar importante para representações do passado e interpretações tradicionais ou conservadoras da história nacional. Para realizar esta investigação foi construído um corpus documental composto pelas fontes tradicionais da história política e intelectual -imprensa, livros, documentos oficiais-, e pelo discurso que circula nas redes sociais -Twitter, Facebook.

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