Abstract

“Atualismo” ou “historicidade atualista” é um conceito que se tornou parte da teoria da história recente. Tal conceito desenvolve-se em duas etapas. Em primeiro lugar, ele apresenta caráter histórico-transcendental, no sentido de que envolve condições de possibilidade segundo as quais o tempo pode ser historicamente experienciado na contemporaneidade. Em segundo lugar, ele é uma ferramenta heurístico-historiográfica, no sentido de que permite reunir e analisar sob um foco conceitual bem determinado experiências históricas atualistas. Assim sendo, é possível observar que a salvaguarda transcendental heideggeriana à qual recorrem Pereira e Araujo é uma forma de preservar a função heurística do conceito, impedindo que ele se confunda com a realidade sob sua extensão. Em consequência, a crítica de Pereira e Araujo com relação ao “presentismo” de Hartog como conceito heurístico-historiográfico é discutida, no entanto, ressalva-se que essa crítica não pode ser estendida ao “presente amplo” de Gumbrecht.

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