Abstract

Nos séculos XVI e XVII, o significado conceitual de “imaginação” atrelava-se sobretudo à teoria aristotélica da phantasia, traduzida como imaginatio, em latim, e amplamente discutida em tratados sobre poesia e retórica. Neste artigo, propõe-se explorar brevemente algumas ideias relativas à especificidade histórica da noção de “imaginação” na poética renascentista, com vistas a evitar as abordagens transistóricas da poesia e de sua interpretação. Para tanto, serão comentados trechos específicos dos tratados The Defense of Poetry (1595), de Philip Sidney, Advancement of Learning (1605), de Francis Bacon, bem como algumas passagens das obras de William Shakespeare.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call