Abstract
Este artigo busca pensar a relação entre a oralidade como espessura de uma linguagem que dissemina mundos, imaginações e pulsões de afetos ambivalentes e uma evocação não romantizada de ancestralidade marcada pela perspectiva amefricana da narradora negra do romance Louças de família, de Eliane Marques. O artigo também busca evidenciar a miríade de performances da língua portuguesa diante da amálgama sobretudo com o espanhol, as línguas indígenas e iorubá se adensando em um idioma, lugar de desrecalque de traumas e violências constitutivos da nação brasileira. Outro ponto que o artigo explora é a força criativa e a ética negativa de afetos como a raiva e o ressentimento para elaborar lutos, futuro e presente em uma dicção barroca, modernista e antirracista.
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