Abstract

A reestruturação produtiva iniciada na década de 1970, impulsionada pela globalização e pelo neoliberalismo, transformou as cidades contemporâneas. Essas mudanças resultaram em novas formas de produção do ambiente construído e maior fluidez territorial, introduzindo novos agentes na produção de infraestruturas urbanas. A circulação, fundamental para a acumulação capitalista, exige infraestruturas específicas, refletindo as tensões do capitalismo desigual. As infraestruturas urbanas, ao se fixarem nas cidades, afetam a materialidade e organização urbanas, influenciando preços da terra e localização dos agentes, além de integrar melhor as cidades em redes globais. A produção dessas infraestruturas, muitas vezes espoliativa e orientada por interesses privados, destaca a logística como mediadora crucial nos processos de urbanização. Este texto, baseado em análise bibliográfica, discute a relação entre logística e urbanização contemporânea, focando nas tramas escalares e pares relacionais emergentes, oferecendo uma análise teórica e analítica desses processos.

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