Abstract

Neste texto, investiga-se o fazer poético do escritor sergipano Mário Jorge no que diz respeito aos seus trânsitos literários, partindo do entendimento de que o poeta dialoga com diferentes movimentos artísticos. Assim, a leitura que se faz aqui do autor parte do pressuposto de que seus movimentos poéticos são, na verdade, reflexos da inquietude do sujeito. Nesse sentido, faz-se um recorte de cinco poemas dos livros Cuidado, silêncios soltos (1993) e De repente, há urgência (1997), com o propósito de, mediante análise e interpretação dos textos poéticos, identificar os momentos que definem o percurso de inquietude do poeta, tratando-os como um processo de transição que vai do silêncio ao grito, sem deixar de mencionar as fases de crises e autorreflexões. Partindo, então, desse escopo, o texto contempla de forma simbólica o que representa o silêncio, o grito e a inquietude no sujeito poético, à medida que perpassa pelos trânsitos literários do autor.

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