Abstract

O presente artigo busca recuperar os elementos centrais das concepções sobre a poupança formuladas por Keynes e Robertson nas décadas de 1920 e 1930. Aseção inicial descreve a parceria entre ambos os economistas ao início do período, bem como as suas respectivas teorias a respeito do comportamento dos diferentes tipos de poupança, particularmente as de natureza compulsória, ao longo dos ciclos de acumulação de capital. Em seguida, revisita-se o princípio da demanda efetiva e a teoria do multiplicador, conforme desenvolvidos na Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, de modo a identificar os seus pontos de distanciamento relativamente à análise associada à doutrina da poupança forçada. Após, a atenção volta-se às críticas de Robertson ao mecanismo do multiplicador de renda. Finalizando, discute-se o contra-argumento de Keynes, o qual envolveu a modificação nos determinantes da demanda por moeda mediante a incorporação do conceito de meios financeiros em sua teoria do investimento. Na conclusão, procede-se a um sumário dos pontos em debate, apontando-se suas principais implicações teóricas.

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