Abstract
As cooperativas médicas Operadoras de Planos de Saúde brasileiras, estão sujeitas, como toda e qualquer Operadora de Plano de Saúde, aos riscos inerentes ao mercado de Planos de Saúde Suplementar, além de uma rígida regulação deste segmento tão importante aos brasileiros. Nesse contexto, o presente artigo, tem como objetivo identificar dentre os modelos de insolvência comumente aplicados às empresas, qual teria o melhor desempenho em prever a Insolvência de Cooperativas Médicas Operadoras de Planos de Saúde. Como base de dados, foram utilizadas as demonstrações financeiras das Cooperativas Médicas Brasileiras que enviaram dados à Agência Nacional de Saúde (ANS) no período de 2010 a 2017, totalizando a média de 310 instituições por ano. Foram aplicados 6 modelos clássicos de previsão de Insolvência. Como resultado, os modelos com melhor desempenho, foram: O proposto por Matias, Altman, Baidya e Dias e em seguida Guimarães e Alves. Os modelos apresentaram forte equiparação de análises focados no trabalho com destaque para o modelo que tinha tecnicamente regressão logística direcionado a análise de Operadoras de Planos de Saúde (OPS). Porém apresentando baixa sensibilidade em classificação de insolventes, necessitando analisar este outro ponto com outro modelo mais aderente ao processo.
Highlights
Brazilian health plan operators, like all Health Care Operators, are subject to the risks inherent in the Supplementary Health Plans market, in addition to a rigid regulation of this segment so important to Brazilians
This article aims to identify among the models of insolvency commonly applied to companies, which would have the best performance in predicting the Insolvency of Medical Cooperatives Operators of Health Plans
The models with the best performance were: Matias, followed by the one proposed by Altman, Baidya and Dias and the model Guimarães and Alves
Summary
No sentido de melhor classificar as cooperativas a OCB, entidade que representa todas as cooperativas do Brasil, define a divisão em 13 ramos. Em 28 de novembro de 1975 foi criada a Confederação Nacional das Cooperativas médicas – Unimed do Brasil, entidade máxima do sistema Unimed que congrega federações e singulares de todo país. As cooperativas médicas no Brasil, são sociedades de pessoas sem fins lucrativos constituídas conforme o disposto na Lei n° 5.764/71 (Lei geral do cooperativismo), que operam planos privados de assistência à saúde. Por meio desta estrutura jurídica, a classe médica, pode operar os convênios com as empresas e pessoas físicas, transformando esses profissionais em sócios dos resultados financeiros da cooperativa e em prestadores de serviços à empresa de que são sócios, simultaneamente. Neste sentido é interessante notar que em termos de ativos totais, as cooperativas médicas representam 26,4% do total das OPS (em 2016), enquanto em termos de Receitas Totais, este percentual sobe para 37,4%, atingindo R$ 64 bilhões, frente a R$ 120 bilhões das demais modalidades de OPS no mesmo ano
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