Abstract

Neste texto, procuramos entender como a implantação de regimes híbridos pode explicar a onda reversa aos processos de democratização no continente africano e se Moçambique se enquadraria neste tipo de regimes. Se vários estudos apontam para o declínio generalizado da democracia no mundo, não estaria, Moçambique, a viver os seus “tempos moçambicanos do mundo”? O texto visa analisar a transição de regimes democráticos (uma onda iniciada nos anos 90) para regime híbridos buscando entender a posição de Moçambique no processo. A nossa conclusão é de que, é difícil catalogar o país como um regime híbrido. Para tal seria necessários compreender todas as premissas que enformam este tipo de regime e, buscarmos experiências de países que passaram por situações iguais e a partir daí, fazermos uma análise comparada. Teríamos de nos questionar em que é que essas experiências influenciam na democracia que Moçambique pretende construir. A análise baseia-se nas principais literaturas que se debruçam sobre esta matéria.

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