Abstract

Nossa perspectiva investigativa está influenciada pela possibilidade de análises dialéticas no plano da simultaneidade, e este trabalho parte de uma abordagem que reconhece coexistência epistemológica frente ao tema da história social, política e cultural de setores marginalizados como as populações afrodescendentes no Brasil e no Equador. Alinhadas ao pressuposto da decolonialidade do saber e da Educação para as relações étnico-raciais, tratamos das outras práxis educativas em contextos não formais de educação, dessa vez a partir do Museu da Maré e do Fundo Documental Afro-andino. Ganham centralidade processos de reorientação epistemológica, como legados para os currículos praticados em contextos de invisibilização dos conhecimentos subalternizados. Defendemos outros “giros” e outras percepções sobre memória coletiva com base em uma perspectiva comparada, além de reconhecer a produção realizada como um modo outro de fazer da(s) memória(s), uma peça indispensável na luta social e política, assumindo contranarrativas e outras formas de insurgir.

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