Abstract
Numa época de incertezas, aumento das mobilidades espaciais e crescente desregulação, é importante fazer uma reflexão estratégica e perspetivar o futuro dos lugares. O espaço geográfico estudado – a ilha Graciosa – é um território nacional remoto que, pela sua insularidade, apresenta alguns constrangimentos, desde logo resultantes das distâncias médias a percorrer. Contudo, a posição geográfica e a respetiva condição insular, podem apresentar as mais-valias de lugares que se associam às imagens idealizadas de felicidade e bem-estar. O objetivo principal desta comunicação passa por avaliar a capacidade de uma (possível) estratégia de marketing territorial como forma de potenciar a imagem da ilha Graciosa numa perspetiva de desenvolvimento local. Em termos metodológicos, para além da pesquisa bibliográfica e de entrevistas a agentes locais, tira-se partido de um inquérito colocado a um universo de população não açoriana.
Highlights
O posicionamento geográfico de Portugal Continental tem vindo a ditar a necessidade absoluta de definição de estratégias, nas quais se encontrem preconizadas medidas de proteção e valorização dos recursos endógenos associados ao mar e cujo objetivo central deverá passar pela construção de uma economia do mar que potencie a qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos, em particular os que vivem e desenvolvem as suas atividades nos setores do litoral
up the need to make a strategic plan for the implementation and development of sustainable tourist activities
which will bring up a alternative
Summary
O posicionamento geográfico de Portugal Continental tem vindo a ditar a necessidade absoluta de definição de estratégias, nas quais se encontrem preconizadas medidas de proteção e valorização dos recursos endógenos associados ao mar e cujo objetivo central deverá passar pela construção de uma economia do mar que potencie a qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos, em particular os que vivem e desenvolvem as suas atividades nos setores do litoral. E com base nos eixos estratégicos que foram definidos no PENT para o Centro de Portugal – Touring Cultural e Paisagístico, Saúde e Bem-estar, Gastronomia e Vinhos e Turismo Naútico – pretende-se a valorização e promoção das características da Ilha da Morraceira e restantes setores do Salgado da Figueira da Foz, numa ótica de afirmação como espaço turístico de excelência, mas assumindose numa lógica integrada de um projeto mais amplo que é o “Plano Estratégico de Desenvolvimento da Figueira da Foz”. A ilha deve mesmo vir a constituir-se como uma área de recuperação, conservação e valorização do património natural e cultural, de modo a viabilizar e diversificar a oferta turística (no sentido da desejada complementaridade ao turismo de sol/mar que nas últimas décadas tem constituído a imagem do concelho) contribuindo, assim, para um desenvolvimento sustentável do território. Num contexto como aquele que foi encontrado, as novas propostas foram baseadas no incremento das atividades associadas ao ecoturismo e no aumento do número de turistas/visitantes, assim como na procura de novos caminhos para o desenvolvimento das atividades tradicionais
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