Abstract

Apesar das dúvidas e dos questionamentos quanto à sua consistência teórica, a tendência é que os estudos em turismo se consolidem como campo científico. A produção de estudos sobre hotelaria, como atividade essencial do turismo ainda é recente, mas se destaca nos espaços epistemológicos organizacionais. Este artigo analisa a produção do conhecimento e as contribuições para o avanço científico dos estudos de marketing e de gestão estratégica de hotelaria dos artigos publicados pelos principais periódicos acadêmicos de turismo do Brasil. O método foi a investigação bibliométrica. Entre os 552 artigos publicados no período de abril de 2008 a agosto de 2012, identificaram-se 64 sobre hotelaria, dezesseis dos quais se fundamentam na disciplina de marketing e nove na disciplina de estratégia. Os estudos mostram a complexidade da gestão estratégica e mercadológica das organizações hoteleiras e proporcionam, aos pesquisadores acadêmicos, aos gestores e aos profissionais da hotelaria, reflexões sobre a importância do conhecimento na área.

Highlights

  • Resumo: Apesar das dúvidas e dos questionamentos quanto à sua consistência teórica, a tendência é que os estudos em turismo se consolidem como campo científico

  • A publicação de artigos em turismo e em hotelaria tem contribuído para a criação de arcabouço teórico significativo na área, tanto no sentido da tendência de consolidação dos estudos de turismo como ciência quanto nos avanços dos conhecimentos na ciência da administração, em suas diversas disciplinas e especialidades

  • A Aproximação entre o estudo do turismo e a ciência da administração à luz do modelo Tedqual: caso São Luís

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Summary

ASPECTOS CONCEITUAIS E CONFIGURAÇÃO DA HOTELARIA NO CONTEXTO DO TURISMO

Entende-se por meio de hospedagem todo estabelecimento de uso coletivo que fornece um conjunto de bens e serviços consistentes na cessão temporária e remunerada de aposentos mobiliados e na prestação de serviços complementares para o bem-estar dos hóspedes-clientes (Campos, 1998; Camargo, 2002; Boyer, 2003). O IBGE realizou, em 2011, a pesquisa de serviços de meio de hospedagem (PSH), que registrou 5.036 estabelecimentos nos municípios das capitais brasileiras, com Tomazzoni, E. De acordo com o Instituto, os quatro maiores municípios das capitais em termos de rede de hospedagem foram responsáveis por 40,7% do total dos estabelecimentos, 45,8% das unidades habitacionais e 40,3% dos leitos disponíveis. Os meios de hospedagem dos municípios de capitais registraram uma média de 50 unidades habitacionais por estabelecimento, destacando-se, nesse conjunto, o Rio de Janeiro, com uma média de 74, a maior entre todos os municípios de capitais, seguido de São Paulo, com 56, e de Porto Alegre, Natal e Brasília com 54 (IBGE, 2012). Totais de publicações de artigos sobre hotelaria, de abril de 2008 a agosto de 2012

Rosa dos Ventos
Abreu e Baldanza
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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