Abstract

Este artigo tem como objetivo analisar parte da trajetória profissional de Maria Clayde Teixeira Barroso, vinculando-a ao processo de institucionalização da Enfermagem no Nordeste brasileiro. São utilizados como fontes relatórios da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP), sua ficha de admissão na EEUSP, o cartão de bolsista na Fundação Rockefeller, e uma entrevista. Utiliza-se, como metodologia, o paradigma indiciário proposto por Carlo Ginzburg (1989). A análise do percurso realizado por Maria Clayde revela aspectos gerais da constituição da enfermagem no país, com ênfase na trajetória de bolsistas do Serviço Especial de Saúde Pública, mas também as especificidades do indivíduo. Visibiliza-se uma mulher ainda não estudada na historiografia, ao mesmo tempo em que revela seus anseios e suas aspirações profissionais.

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