Abstract
RESUMO: Durante a Segunda Guerra Mundial, Brasil e Estados Unidos firmaram acordos na área da saúde com o intuito de combater as doenças que grassavam na Amazônia. Dentre os esforços de guerra, a defesa da saúde dos trabalhadores envolvidos na exploração da borracha fez com que os países se unissem na criação do SESP – Serviço Especial de Saúde Pública –, agência responsável pelo saneamento e educação sanitária da Amazônia. Moradores locais foram recrutados e atuaram como guardas sanitários exercendo tarefas consideradas importantes. Este artigo tem por objetivo analisar as ações desses trabalhadores, o processo de seleção, formação e atuação nas frentes de trabalho no interior do Pará. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi utilizada coleta e análise crítica de fontes, como os documentos oficiais do Serviço. Nele, constatou-se o desenvolvimento de políticas públicas para a região e o protagonismo de homens simples, mas que foram responsáveis por levar saneamento e educação sanitária para a Amazonia em tempos de guerra.
 Palavras-chave: Guardas sanitários, SESP, Amazônia paraense.
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