Abstract

A despeito das contribuições econômicas proporcionadas pela modernização agrícola, suas ramificações incluíram a prevalência da monocultura, a intensificação do consumo de recursos não renováveis e a manipulação genética das culturas, culminando em uma ampliação da produtividade agrícola. O desafio contemporâneo enfrentado pelo agronegócio global reside na necessidade de incrementar a produção de alimentos sem exacerbar os adversos impactos ambientais, enfatizando a urgência de adotar mais práticas ecologicamente sustentáveis. O paradigma Environmental, Social, and Governance (ESG) assume relevância, uma vez que as empresas atuantes no setor agroindustrial são objeto de estudo quanto às suas ações relacionadas à sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e governança corporativa. O presente estudo busca analisar as práticas de ESG adotadas pelas empresas do agronegócio listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), com foco nas dimensões ambientais, com o intuito de identificar os potenciais riscos e as medidas mitigatórias implementadas. Para tanto, o estudo caracteriza-se por uma abordagem qualitativa e quantitativa, onde realizou-se uma análise de correlação da pontuação ESG, bem como foram descritas as principais práticas adotadas pelas empresas estudadas. O estudo sinaliza que as empresas que compõem o Iagro B3, em sua maioria, indicam um desempenho relativo bom ou excelente na adoção das boas práticas ESG, uma vez que as práticas adotadas pelas organizações apresentam uma correlação positiva com a pontuação geral ESG.

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