Abstract
Augusto dos Anjos’s poetry belongs to the last voices of traditional lyricism inBrazil, and thus far from ruptures brought about by Vanguardism or Modernism. Although Darwinism is only superficial, Eschatology is deep and tries to destroy the scientific approach and structure. The grotesque supports anti-lyricism coupled to transcendental philosophy. Since it is immersed in gnosiologic dualism, the literary work Eu [Me] (1912) has a dark physiognomy, which debates Art Nouveau in Augusto dos Anjos’s poetics. These aspects foreground a multi-meaning in-betweenness.
Highlights
Augusto dos Anjos’s poetry belongs to the last voices of traditional lyricism in Brazil, and far from ruptures brought about by Vanguardism or Modernism
Vai por cinqüenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A f[ô]rmas a forma. (BANDEIRA, 1973, p. 51)
Numa espécie de “evolucionismo às avessas”, já assinalado, mas não explicado por José Paulo Paes, o pessimismo vigente no campo semântico corrói a estrutura otimista do evolucionismo, de modo que uma gramática de superfície sofre o princípio-corrosão (rasura), resultando a carne da ruína ou o corpo putrefato em meio ao festejo da deglutição decompositora
Summary
Augusto dos Anjos’s poetry belongs to the last voices of traditional lyricism in Brazil, and far from ruptures brought about by Vanguardism or Modernism. Do arcabouço evolucionista que superficialmente aparece numa primeira leitura, a poesia de Augusto dos Anjos guarda segredos destroçadores como este Último Credo, cuja tensão entre o homem particular e o universal, anotada por José Paulo Paes, desmantela o sistema darwinista, na dialética paradoxal do antagonismo: cientificismo X metafísica; material X espiritual; otimista X pessimista.
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