Abstract

Este trabalho toma como corpus o conto “Famigerado”, do livro Primeiras estórias (1988), de Guimarães Rosa e tem como base a escrita do autor e a postura estética por ele assumida. Nesse sentido, o objetivo do ensaio é analisar a linguagem empreendida por Guimarães nesse conto e as implicações dela para a narrativa, assim como a relação com o espaço no qual ele é ambientado, o sertão. Para tal, foram utilizados Bosi (1985) e Coutinho (2004), cujos estudos voltam-se à historiografia da literatura brasileira, dando margem à compreensão do encadeamento de eventos literários nacionais; ainda, Gotlib (1998) e Castro (1993), que dão suporte à análise da estrutura do conto de um modo geral e daqueles feitos por Rosa (1988); Bachelard (2008) e Brandão (2013), que se dedicam à investigação do espaço fundado na literatura a partir do imaginário; e, por fim, Vanoye (1987) e Holanda (1992), cujos textos dão conta da experiência da linguagem.

Highlights

  • This paper aims to analyse the writing and aesthecs of Guimarães Rosa within the tale “Famigerado”, which constitutes the corpus os this work

  • With such objective being set, the present essay analyses the language chosen by the author and its implications to the narrative and the relations it establishes with Brazilian hinterland, the ambiance where the story takes place

  • In order to achieve these purposes, we used the theoretical elaborations of those critics known to study the Brazilian literature historiography, Bosi (1985) and Coutinho (2004), such studies enable the understating of chainned national events

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Summary

Introduction

O objetivo do ensaio é analisar a linguagem empreendida por Guimarães nesse conto e as implicações dela para a narrativa, assim como a relação com o espaço no qual ele é ambientado, o sertão.

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