Abstract

Recorremos ao binômio paisagem-personagem como categoria mestra para a discussão do romance O amor dos homens avulsos (2016) de Victor Heringer (1988-2018). Especificamente, nossas reflexões se debruçam sobre a relevância estética da constituição cronotópica de seu protagonista, em que pesem os limites aos corpos desvalidos e às relações desviantes. Tomamos como aporte teórico as contribuições de Michel Collot (2013), Raymond Williams (1989), e Walter Benjamin (1989, 1994). Objetivamos iluminar tanto a relevância do escritor, desaparecido bastante prematuramente, para os estudos literários contemporâneos, quanto a convergência entre a atualidade de suas pautas e a maestria de sua linguagem. Finalmente, por tudo isso também, apontamos para sua ainda rara fortuna crítica.

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