Abstract

Pretende-se analisar as leituras que foram propostas sobre a obra de Sérgio Buarque de Holanda produzida ao longo dos anos 1940 e 1950, por meio do estudo detalhado das resenhas e dos comentários elaborados a respeito de seus livros. Como veremos abaixo, apesar de não haver certamente a totalidade das notícias que foram publicadas, as edições seguintes de Raízes do Brasil (em 1948, a segunda, e em 1956, a terceira), ou as primeiras de: Cobra de vidro (1944), Monções (1945), Caminhos e fronteiras (1957) e Visão do Paraíso (1958, 1959), não chegaram a gerar um número tão representativo e diversificado de comentários e críticas, como no caso de seu livro de estreia. Ainda mais se considerarmos que nos anos 1950, SBH estava no auge de sua carreira profissional, como diretor do Museu Paulista, e, depois, como catedrático da cadeira de História da Civilização Brasileira do curso de Geografia e História da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFFCL/USP), a partir de 1958.

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