Abstract

Argentina é um país com profundas desigualdades territoriais como resultado da dinâmica de acumulação capitalista. A localização das atividades, da população, das infraestruturas e dos serviços, denota uma heterogeneidade que tem raízes históricas, em conformidade à lógica de ocupação territorial consolidada ao longo dos diferentes modelos de desenvolvimento. No presente trabalho se revisam os conceitos de concentração, primazia e macrocefalia urbana, para logo transportá-los ao processo de produção do território, de concentração territorial em torno à área central do país, de primazia urbana e macrocefalia na Grande Buenos Aires, que junto à Grande Rosário e à Grande Córdoba, concentram mais do 40% da população na Argentina. São revisados os planos e os projetos de políticas públicas que pretenderam e pretendem incidir na heterogeneidade e na desigualdade territorial, sob a premissa de que os mesmos encontrem limites dentro do sistema e do projeto político vigente. Se bem nos últimos anos aconteceram importantes transformações, que incluíram a institucionalidade da planificação urbana e do ordenamento territorial, os resultados tem sido reduzidos e não alcançaram modificar substancialmente a situação.

Highlights

  • Argentina is a country with deep territorial inequalities, as a result of the dynamics of capitalist accumulation

  • Important transformations have been accomplished in recent years, including institutionalising urban and spatial planning, the achievements have been limited, and they have not managed to substantially modify the situation

  • São revisados os planos e os projetos de políticas públicas que pretenderam e pretendem incidir na heterogeneidade e na desigualdade territorial, sob a premissa de que os mesmos encontrem limites dentro do sistema e do projeto político vigente

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Summary

Introducción

Argentina es un país con una franca macrocefalia y una muy baja ocupación de gran parte de su territorio. Desde el punto de vista territorial, el modelo de desarrollo orientado a la industrialización dio lugar a una mayor concentración de actividades, de población y de infraestructuras en las principales áreas de urbanas (el Gran Buenos Aires, el corredor fluvial del Río Paraná hasta el Gran Rosario y el Gran Córdoba). La concentración espacial de la industria y la inversión pública en infraestructura urbana en torno a las grandes ciudades durante el proceso de industrialización es otra de las causas que contribuye a explicar la persistencia y consolidación de la primacía urbana del Gran Buenos Aires y el incremento del peso relativo de las localidades mayores, ya preponderante durante el modelo agroexportador. Elaborado en base a los Censos nacionales, INDEC, 1960-1970-1980-2991-2001 y 2010

Reorganización del sistema urbano regional
Los compromisos de campaña
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Reflexiones
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