Abstract

Um dos arquétipos politológicos mais significativos da história latino-americana, o homem cordial teorizado por Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil (1936), e durante décadas considerado politicamente incorreto em seu próprio país, chegou à Itália graças à tradução de Cesare Rivelli publicada pelos Irmãos Bocca em 1954. Mas haveria, pelo contrário, no contexto italiano, uns poucos sinais de interesse no outro homem cordial, aquele teorizado alguns anos antes num pequeno artigo escrito pelo brasileiro Ruy Ribeiro Couto, veiculado internacionalmente por Alfonso Reyes com o título espanhol El Hombre Cordial, produto americano. Questionar as razões que poderiam ter deixado na sombra o homem cordial ribeiriano permite compreender por quais razões o debate latino-americano da década de 30 continua ainda hoje muito atual. E como o arquétipo buarquiano do homem cordial continua a ser uma das chaves interpretativas fundamentais também a nível internacional, com todas as suas implicações sociais e geopolíticas.

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