Abstract

Neste ensaio, enquadro a narrativa de Rorty com relação ao ego na história das filosofias moderna e contemporânea. Minha tese é que sua rejeição tanto do introspectivismo cartesiano quanto das explicações reducionistas psico-biológicas nasce originalmente de uma epistemologia do ego que está alinhada aos insights de Hume sobre a contingência da individualidade, mas também, introduz uma abordagem complexa à questão filosófica sobre a relação entre os reinos estético e racional. Além disso, avanço em uma leitura anticética, dinâmica e normativa do modelo narrativo de Rorty do ego, a qual associa seu entendimento de ironia – nós podemos sempre duvidar que nosso vocabulário final é o melhor disponível – e de solidariedade – concebido não apenas como um movimento afetivo em direção ao outro, mas também, como uma condição lógica para o funcionamento da comunicação humana.

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