Abstract
O Estado de Rondônia apresenta uma imensa diversidade de povos originários do Brasil que mantém vivas as suas culturas, línguas e organizações sociais. Destes povos, as mulheres que fazem parte dos grupos que não se encontram em isolamento voluntário, são vinculadas à Associação de Guerreiras Indígenas de Rondônia (AGIR), primeira organização com caráter exclusivamente feminino e indígena do estado. Para este artigo, entrevistamos duas lideranças femininas indígenas durante a IV Assembleia Ordinária da AGIR, o que nos permitiu notar diferenças entre as realidade dos povos indígenas. A primeira entrevistada é de uma terra demarcada que possui lideranças femininas (cacicas); a terra Kaxarari. E a segunda entrevistada é de Porto Murtinho, considerado um território tradicional não demarcado como terra indígena; comandado por homens. Assim, para este trabalho, traçamos uma perspectiva de gênero a respeito da organização territorial e representação dentro de dois territórios com realidades distintas através da fala de suas lideranças femininas.
Published Version
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have