Abstract

O presente artigo tem como foco a análise do filme Crise (1945) de Ingmar Bergman, inserindo a cena da festa como ponto de conflito da narrativa, em que o jazz pode ser apresentado como catálise para tragédia grega, segundo Friedrich Nietzsche, das personagens envolvidas. A hipótese aqui inserida é a de que o diretor sueco compõe Jack como uma personificação dionisíaca; e a adolescente Nelly como símbolo dos valores apolíneos. Na sequência da festa, a paixão une as duas personagens por uma força indefinível, porém sútil, tornando-se o momento desencadeador da trama e que incube ao jazz o papel dominante.

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