Abstract
As experiências visionárias típicas da apocalíptica judaica abrem espaço para o questionamento a respeito da noção da unidade estrita de Deus dentro do judaísmo do Segundo Templo, frequentemente descrito como monoteísta. Contudo, as tradições visionárias associadas à figura de Jesus de Nazaré parecem pressupor a existência de uma segunda figura divina, de forma a desafiar nossa compreensão a respeito de uma imagem bastante difundida do monoteísmo judaico durante o Segundo Templo. Essa figura divina secundária foi polemicamente tratada pelos rabinos a partir do século II E.C., que usaram polemicamente o conceito de Dois Poderes no céu. Embora um conceito posterior, ele pode iluminar nossa compreensão a respeito dos inícios do movimento de Jesus e da memória histórica que se formou a partir da figura de Jesus de Nazaré.
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