Abstract

This paper discusses the concepts of childhood, ‘natality’ and education based on a dialogue with Hannah Arendt. The presentation of the thesis according to which the power of childhood resides in the force of language, sustained by authors of philosophy such as Giorgio Agamben and Walter Kohan, composes the argumentative strategy that proposes an approximation between the concept of natality formulated by Arendt and the new generations’ education process. The theoretical imprint of the study is based on a review of the literature and it seeks to articulate two distinct epistemological fields: education and philosophy. As a provisional result, it may be affirmed that, on the one hand, the birth and arrival of children in the world challenges adults to undertake the responsibility for educating them, having as its basis the freedom of will. On the other hand, it is argued that the ‘natality’ of adults may only take place when they act in a free manner in the political arena of public life.Keywords: childhood, natality, education.

Highlights

  • Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados

  • Com Arendt, aprendemos que, para pensar as formas em que a criança pode vivenciar suas experiências de infância em diferentes espaços e tempos, é significativo e relevante analisar a relação entre natalidade, política e educação, conforme Marcarello e Ometto (2015) esclarecem

  • Dessa forma, os profissionais da educação assumem, com responsabilidade, o seu papel na escola, como instituição que se diante da crise, foi sendo produzida a partir da difusão de três ideias básicas: (i) o mundo da criança prescinde da autoridade do adulto; (ii) a formação do professor deve centrar-se no ensino em geral e não no domínio de um conteúdo específico; e (iii) só posso aprender fazendo, pois o fazer é mais importante do que o ouvir; o jogar interpõe entre o domínio público do mundo e o domínio privado do lar, tornando possível a passagem da família para o mundo

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Summary

Introduction

Este é um artigo de acesso aberto, licenciado por Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0), sendo permitidas reprodução, adaptação e distribuição desde que o autor e a fonte originais sejam creditados. Para pensar a educação das crianças e das novas gerações, no sentido de reafirmar e de reconhecer que elas têm direito de ter acesso a uma escola pública de qualidade, é fundamental compreender os “impactos” políticos do conceito de natalidade formulado por Hannah Arendt e os “impactos” teóricos dos estudos sobre a relação entre infância, experiência, linguagem e política.

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